quarta-feira, 9 de março de 2011

A Casa dos Avós

No O Globo de hoje tem uma crônica de Zuenir Ventura onde ele conta algumas peripécias de sua netinha Alice e descreve brevemente a fase de aprendizado em que ela se encontra. Alice é bem menor do que Juju e está na "fase do prazer oral" , que é quando mordedores, chupetas, brinquedos e o que mais estiver pela frente acaba indo parar na boca, porque é através dela que a criança prova o mundo.

Já com os dois últimos parágrafos, me identifiquei totalmente! Aliás, acho que quase toda mãe e pai se identifica... Transcrevo-os aqui:

"É nessa fase também que Alice e seus coleguinhas de geração descobrem que existe um território livre onde podem realizar todas as vontades e caprichos, fazer tudo o que os pais não deixam, como, por exemplo, comer o que não devem na hora indevida. Esse paraíso permissivo onde não há fruto proibido é a casa dos avós.
Aliás, o melhor aprendizado dessa fase é a descoberta de que o bom mesmo é ser avô/avó. A nós, o bônus. O ônus fica para os pais: as noites em claro, o choro pela dor de barriga, as manhas, tudo, enfim, que é desagradável e dá trabalho."

Todos os avós que conheço me dizem exatamente isso, que um neto é ainda melhor que um filho, porque com ele não se tem as obrigações chatas, responsabilidade dos pais. Deve ser bom demais mesmo... Se isso for verdade, tomara então que eu tenha muitos netinhos!


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